Os títulos privados e as moedas digitais estão ganhando espaço nas carteiras dos brasileiros, apontou a sétima edição do estudo “Raio X do Investidor Brasileiro”.

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A pesquisa feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e pelo instituto de pesquisas Datafolha mostra que, pelo segundo ano consecutivo, os títulos privados e as moedas digitais vêm crescendo na preferência das pessoas.

Estes dois investimentos já fazem parte das carteiras de 5% e de 4% dos brasileiros, respectivamente.

No entanto, a caderneta de poupança mantém o posto de investimento mais conhecido e mais utilizado do país. 

“Apesar de a poupança ainda ser a opção mais lembrada e acessada, vemos ao longo dos anos uma proporção cada vez maior de pessoas mencionando e investindo em outros produtos. É, inclusive, uma tendência maior entre a população mais jovem", afirma Marcelo Billi, superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da Anbima.

Entre os fatores que têm contribuído para esse aumento ele cita a procura de aplicações mais rentáveis em momentos de queda de juros; a sofisticação do nosso mercado financeiro; e o fenômeno dos influenciadores digitais, que popularizaram a conversa sobre investimentos nas redes sociais.

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Número de Brasileiros Investidores permanece estável

O total de pessoas que investem em produtos financeiros segue estável em 2023, com 37%, após crescimento de cinco pontos percentuais entre 2021 e 2022 (de 31% para 36% da população.

Quando se divide por estrato social, mais da metade dos brasileiros da classe A/B investem (55%). Na classe C o percentual é de 38% e na classe D/E é 20%.

Busca por segurança 

Quando questionados sobre as vantagens de investir em produtos financeiros, 44% dos investidores brasileiros apontam a segurança como principal fator motivador. A primeira posição é mantida em todas as classes sociais. 

Na sequência, aparece o retorno financeiro, com 28% das indicações. A liquidez, ou seja, a possibilidade de resgatar o dinheiro em caso de necessidade, é a terceira maior motivação, apontada por 6% dos investidores.

Fonte: Anbima

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