A BRF (BRFS3) levantou R$ 5,4 bilhões no principal follow-on realizado no país este ano até o momento.
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Nesta quinta-feira (13), a dona das marcas Sadia e Perdigão informou que a demanda pela oferta foi 20% maior que a prevista e emitiu 600 milhões de ações a R$ 9 por papel, valor 5,7% menor que o do fechamento (R$ 9,54) nas negociações da B3.
Os recursos trazem alívio à estrutura de capital da BRF, frente recorrente de preocupação no mercado.
Com o follow-on, a empresa estima recuo de 1,3 vez em sua alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda). No fim do primeiro trimestre do ano, o índice estava em 3,35 vezes.
“O follow-on demonstrou a confiança dos nossos acionistas e trouxe um investidor estratégico ao negócio”, afirmou Miguel Gularte, CEO da BRF.
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Com a demanda extra na operação, a acionista de referência Marfrig (MRFG3) permaneceu com 33,3% do capital da dona da Sadia, ante uma expectativa do mercado de que a empresa fundada e controlada por Marcos Molina montasse uma posição acima de um terço do capital.
O fundo soberano da Arábia Saudita para a segurança alimentar, Salic, ficou com pouco mais de 10% de participação. A Previ, outra acionista relevante, acompanhou a oferta.
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