A reserva de emergência deve ser sua prioridade de investimento. Só com uma boa base poderá caminhar rumo a sua independência financeira com segurança.

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Seja para começar a investir ou simplesmente para colocar as finanças em ordem, a orientação dos especialistas em educação financeira é clara: sempre comece pela reserva de emergência.

Afinal, você não vai querer que um imprevisto acabe com todo o seu progresso de economia e aumento de patrimônio, não é mesmo?

É por isso que uma das coisas mais importantes que você deve ter em mente quando está elaborando seu planejamento financeiro é que emergências acontecem de tempos em tempos. 

Por isso, é preciso estar preparado!

Infelizmente o brasileiro ainda vive de salário em salário e não possui dinheiro guardado para eventos inesperados.

De acordo com a pesquisa Raio X do Investidor realizada pela ANBIMA, 64% dos brasileiros não possuem nenhuma reserva financeira!

Em momentos como acidentes, perda de emprego, crise econômica e até mesmo uma pandemia como a do Covid, quem não tem um fundo de emergência acaba sofrendo e pode se ver endividado.

Se você ainda tem dúvidas de como montar uma reserva de emergência, onde guardar o dinheiro, qual o valor ideal e quando usar, continue a leitura e veja como fugir do aperto financeiro. 

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O que é reserva de emergência?

A reserva de emergência é um montante financeiro disponível para uso em imprevistos e urgências.

Como o próprio nome diz, o dinheiro desse fundo deve ser usado somente para ajudá-lo a lidar com eventos inesperados, como perda de emprego ou problemas com o carro, por exemplo.

É uma espécie de proteção para, caso algo dê errado, você não cair nas dívidas.

Ter uma reserva de emergência dará mais tranquilidade e fôlego financeiro para passar por momentos críticos.

A reserva de emergência deve ser mantida em contas e investimentos separados e de fácil acesso, caso necessite usá-la.

Qual o valor da reserva de emergência?

Sua reserva de emergência deve cobrir as despesas de um período entre 3 a 12 meses, dependendo de quão seguro é o seu trabalho e se mora sozinho ou possui uma família.

Não há consenso entre os profissionais sobre qual o tempo ideal dessa economia, uma vez que ela deve se adequar às condições financeiras de cada pessoa.

Em geral, se aconselha que servidores públicos tenham uma reserva de 3 a 6 meses do custo de vida, funcionários CLT de 6 meses e empreendedores de 12 meses do custo de vida.

Porém, não deixe que isso vire um empecilho na construção da reserva, já que é muito melhor ter um mês guardado do que nenhum.

Para calcular qual a reserva de emergência ideal, multiplique seu custo de vida pelo número de meses de segurança que deseja ter.

Seu custo de vida são todas as despesas mensais da família, como moradia, alimentação, financiamentos e saúde, entre outros.

Assim, se os custos fixos são de R$ 5.000 por mês e seu desejo é de se manter protegido financeiramente por seis meses, o montante da reserva de emergência deve ser de R$ 30.000.

Como juntar dinheiro para formar uma reserva de emergência?

Para começar uma reserva de emergência é fundamental organizar o orçamento e mudar sua mentalidade financeira para a de uma pessoa poupadora.

Isso não significa acabar com sua vida social e não se permitir mais nada. Pelo contrário, é fazer as coisas de forma consciente, sem descuidar das suas economias.

Reveja seu orçamento e identifique coisas que podem ser mudadas no seu padrão de vida, algo que te dê mais folga financeira.

Além de cortar gastos, também é possível procurar algum tipo de renda extra, para te ajudar.

Depois disso, determine um valor mensal que será destinado exclusivamente ao fundo de emergência.

No caso de pessoas com dívidas em aberto, a recomendação é dar preferência ao pagamento dos débitos.

Como eles sofrem incidência de juros mais altos, destine a maior parte para pagar as dívidas e uma parte menor para iniciar sua reserva. 

Veja o passo a passo para montar uma reserva de emergência:

1: Registre suas receitas e despesas

Para iniciar a construção de sua reserva de emergência, faça um controle bem detalhado de todas as receitas e despesas da família.

No seu planejamento financeiro, inclua os gastos fixos do mês e todas as despesas fundamentais para a manutenção do seu dia a dia, bem como os gastos para seu estilo de vida.

Faça o mesmo com suas receitas líquidas.

2: Corte gastos desnecessários

Se você está com o orçamento apertado, aproveite para eliminar gastos desnecessários.

Exemplos disso são as assinaturas de produtos e serviços que você não usa ou pouco utiliza, mas que continuam sendo pagos na fatura do cartão de crédito.

Ao consumir de maneira inteligente, sobra mais dinheiro para o que realmente importa.

3: Defina um valor mensal a ser poupado

Com algumas despesas cortadas já é possível começar a poupar. 

Defina o valor que deseja ter de reserva e uma porcentagem ou um valor fixo mensal da renda familiar para começar a guardar. 

Ainda que este valor seja pequeno, é importante começar. Depois que se cria o hábito de poupar e economizar, verá que os valores destinados para os investimentos começaram a aumentar.

4: Escolha os investimentos adequados 

Somente poupar e deixar o dinheiro embaixo do colchão ou em investimentos inadequados não adianta.

Uma boa reserva financeira é formada pelos investimentos certos. Como o próprio nome sugere, ela deve ser sinônimo de segurança, liquidez e baixo risco e não de rentabilidade.

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Onde deixar a reserva de emergência?

O melhor local para aplicar a reserva de emergência leva em conta as características para seu uso em caso de necessidade. 

É preciso:

  • Segurança: manter o dinheiro seguro e com garantia de que ele estará lá quando precisar;
  • Previsibilidade: a aplicação deve dar uma boa ideia de quanto esse dinheiro vai render;
  • Liquidez: ter a possibilidade de resgatar o dinheiro no menor tempo possível, quando precisar.

Seja durante o período de acúmulo ou quando a reserva já estiver completa, os melhores investimentos da renda fixa com liquidez diária

Além de render minimamente, o dinheiro estará seguro e disponível para retirada a qualquer momento.

As melhores opções para aplicar a reserva de emergência são:

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um título do Tesouro Direto em que a rentabilidade está indexada à taxa básica de juros (Selic). 

Como possui rendimento diário, ele preserva o valor investido mesmo em caso de retirada antecipada. Ou seja, você não "perde dinheiro".

Além disso, o Tesouro garante a recompra diária do título, com os recursos retornando para a conta do investidor no dia útil seguinte ao pedido de resgate, o chamado “D+1” no mercado financeiro.

CDB com liquidez diária

Outra dica é optar por aplicações em CDB, que paguem entre 90% e 100% da taxa DI e liquidez diária. Note que nem todos os CDBs possuem boa liquidez.

Contas que rendem

Bancos digitais com contas remuneradas também podem ser uma opção para deixar a reserva de emergência, pois, em geral, oferecem retornos diários de 100% do CDI e liquidez diária.

Quando usar a reserva de emergência?

A reserva de emergência só deve ser usada para cobrir situações pontuais e que fujam do controle orçamentário.

São alguns exemplos a perda de renda, acometimento por doenças, acidentes, conserto do carro ou outras necessidades que não podem ser previstas.

Nesses casos, depois que usar a reserva e se reestruturar financeiramente, busque refazê-la, sempre atualizando os valores que precisa ou deseja ter disponível.

No caso de gastos previsíveis como impostos, viagens a lazer, compras, o ideal é não recorrer à quantia de urgência. Esses gastos devem estar incluídos no seu planejamento fixo.

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Reserva de emergência vale a pena?

A reserva de emergência é o primeiro passo para quem deseja uma vida financeira mais tranquila e próspera.

Este deveria ser o primeiro investimento de qualquer pessoa, pois ajuda a manter sua saúde financeira em caso de situações imprevistas.

Se existem tantos brasileiros endividados, uma das causas é a falta de um fundo de reserva. 

Assim, quando os imprevistos acontecem, as pessoas se vêem encurraladas e obrigadas a se endividarem.

Isso, aliado ao fato de que recebemos pouca ou nenhuma educação financeira, é a razão pela qual muitos não sabem administrar o dinheiro e acabam vivendo de salário em salário.

Ter uma reserva de emergência também é o ponto de partida para quem deseja começar a investir.

Dessa forma, poderá diversificar seu portfólio em produtos mais rentáveis, mas com menor liquidez.

Caso precise de dinheiro, não precisará sacrificar seus rendimentos e acabar perdendo dinheiro ao sacar com antecedência.

O sucesso na criação da reserva de emergência e no hábito de investir está ligado à disciplina e longo prazo.

À medida em que for aprendendo mais e investindo com mais frequência, pode começar a buscar outros instrumentos financeiros e focar na construção de seu patrimônio para o futuro.

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