Autoridades americanas disseram na sexta-feira que chegaram a um acordo com os reguladores chineses para permitir que empresas chinesas listadas nas bolsas de valores dos EUA compartilhem mais informações sobre as finanças.

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Os reguladores dos EUA há mais de uma década exigem acesso a documentos de auditoria de empresas chinesas listadas nos EUA.

Mas Pequim tem relutado em permitir que reguladores estrangeiros inspecionem suas empresas de contabilidade, citando preocupações de segurança nacional.

O acordo será um alívio para centenas de empresas chinesas, investidores e bolsas dos EUA.

Caso contrário, cerca de 200 empresas chinesas poderiam ser banidas das bolsas dos EUA, disse o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Gary Gensler. 

Os líderes de Wall Street se opuseram fortemente à remoção de empresas sediadas na China, que representam US$ 1,3 trilhão em valor de mercado. 

A exclusão de grandes empresas chinesas como Alibaba, Baidu e Yum China dos Estados Unidos, que têm os maiores mercados do mundo para atrair investimentos globais, também teria sido um revés significativo para a China.

Ao anunciar o acordo, as autoridades dos EUA fizeram uma nota cautelosa, alertando que era apenas um primeiro passo e que sua visão sobre o cumprimento da China seria determinada pela capacidade de conduzir suas inspeções desobstruídas, como o acordo promete.

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