A deterioração das perspectivas fiscais fez com que o interesse em investir fora do Brasil crescesse em janeiro, aponta pesquisa elaborada pela XP Investimentos.
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A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 11 de janeiro com assessores da XP ou de escritórios filiados à corretora, que apontaram as preferências dos clientes em investir seus recursos em 2023, informou a Infomoney.
Os cinco principais investimentos que guiam o interesse do brasileiro por investir mais no exterior em 2023 segundo a pesquisa são:
1) Bonds: títulos de renda fixa nos EUA: 49% dos clientes interessados;
2) Dólar: 48% dos clientes interessados;
3) Ações internacionais: 33% dos clientes interessados;
4) ETFs: 33% dos clientes interessados; e
5) Fundos Internacionais: 32% dos clientes interessados.
Maiores Riscos
Já quando o assunto é risco, o maior temor de quem aloca em Bolsa de Valores este ano é a deterioração fiscal, citada por 70% dos entrevistados.
A recessão global, por sua vez, foi apontada como o segundo maior risco para o mercado acionário brasileiro neste ano (10%), seguido pela alta de juros nos Estados Unidos (6%) e no Brasil (5%).
Temáticas de investimentos
Na hora de escolher o tema do investimento, o interesse dos clientes cresceu naquelas que envolvem tecnologia, estratégias quantitativas e práticas com foco ambiental, social e de governança (ESG).
As temáticas de investimentos mais procurados pelos clientes foram:
1) Commodities: 69% dos clientes interessados;
2) Tecnologia: 48% dos clientes interessados;
3) Estratégias Quantitativas: 24% dos clientes interessados; e
4) ESG: 21% dos clientes interessados.
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Baixa alocação em renda variável
Segundo os assessores, a maioria de seus clientes ainda têm uma baixa alocação em renda variável.
A pesquisa aponta que 74% dos investidores possuem entre 0% e 25% de alocação em renda variável.
A pesquisa mostrou também que 17% dos clientes estão com alocações em renda variável entre 25% e 50% da carteira e 7% estão com posições entre 50% e 75%.
Apenas 3% possuem mais de 75% do portfólio aplicado em ativos de maior risco, segundo o estudo.
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