Alocação de ativos é a prática de dividir os recursos entre diferentes classes de investimentos, como ações, títulos públicos e privados, fundos de investimento, imóveis, entre outros. A ideia é diversificar as aplicações ao invés de colocar todo o seu dinheiro em um só lugar. 

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Esse método desempenha papel fundamental na redução dos riscos, uma vez que cada classe de ativos tem uma correlação diferente com as outras.

Quando as ações sobem, por exemplo, os títulos costumam cair. Já quando o mercado de ações começa a cair, os imóveis podem começar a gerar retornos acima da média.

Assim, além de correr menos risco de perder dinheiro, sua chance de ganhar mais aproveitando as oportunidades de diferentes investimentos aumenta.

Quando falamos de alocação de ativos, muitos modelos podem ser utilizados. Estes são projetados para refletir os objetivos pessoais e a tolerância ao risco do investidor. 

Além de levar em consideração o perfil de investidor, a alocação também pode ser determinada pela idade e necessidades.

Os investidores mais jovens, por exemplo, podem correr mais riscos para aumentar a riqueza, enquanto os investidores mais velhos devem fazer apostas mais seguras para preservar a riqueza.

Em geral, os modelos de alocação de ativos se enquadram entre quatro objetivos: preservação do capital, renda, equilíbrio ou crescimento.

Descubra qual estratégia atende melhor a sua necessidade e como diversificar seus investimentos de modo simples e fácil de entender e fazer.

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Alocação de ativos determinada pela necessidade

A alocação de ativos envolve a divisão de uma carteira de investimentos entre diferentes categorias de ativos, como opções de renda fixa, renda variável, imóveis, criptomoedas, etc. 

O processo para determinar qual combinação de ativos manter em seu portfólio é muito pessoal. 

A alocação de ativos que funciona melhor para você dependerá muito de seu horizonte de tempo e de sua capacidade de tolerar riscos.

Várias características e estratégias diferentes podem ser adotadas dependendo do perfil do investidor e de seus objetivos.

Se você ainda não sabe qual caminho seguir, faça o teste do perfil de investidor e os melhores investimentos para o perfil conservador, moderado e arrojado.

Embora o investimento em ações tenha se provado o mais lucrativo durante décadas, ele pode não se adequar às metas e necessidades específicas ou nem deve ser o único tipo de investimento na sua carteira.

Um idoso solteiro, por exemplo, com um milhão de dólares para investir e nenhuma outra fonte de renda, vai querer colocar uma parte significativa de sua riqueza na renda fixa que irá gerar uma fonte estável de renda de aposentadoria.

Uma vez que sua necessidade não é necessariamente aumentar seu patrimônio líquido, mas preservar o que possui.

Por outro lado, um jovem recém-saído da faculdade estará mais interessado em construir riqueza e pode tolerar mais as flutuações do mercado porque não depende de seus investimentos para suas despesas do dia-a-dia. 

Assim, uma carteira mais concentrada em ações, pode ser a melhor opção para este tipo de investidor.

Modelos de alocação de ativos

A maioria dos modelos de alocação de ativos se enquadra em algum lugar entre quatro objetivos: 

  • Preservação do capital;
  • Renda;
  • Equilíbrio;
  • Crescimento.

Veja ainda as principais estratégias de alocação de ativos e suas particularidades no artigo Como fazer a alocação de ativos ideal para seu dinheiro render mais.

Preservação de Capital

Os modelos de alocação de ativos projetados para a preservação do capital são indicados para investidores de perfil conservador, que buscam por ativos com menor risco, cuja prioridade é a preservação de capital.

Outro exemplo são aqueles que esperam usar seu dinheiro nos próximos doze meses e não desejam correr o risco de perder até mesmo uma pequena porcentagem do valor principal pela possibilidade de ganhos de capital. 

Investidores que planejam pagar uma faculdade, comprar uma casa ou um negócio são alguns exemplos daqueles que buscam esse tipo de modelo de alocação.

Para estes investidores, o recomendado é que a maior parte da carteira (cerca de 80 - 90%) esteja alocada em títulos de renda fixa pós-fixados e 10% em títulos atrelados à inflação.

Renda

As carteiras que são projetadas para gerar renda passiva para seus proprietários geralmente consistem em uma parte em ativos de renda fixa mais lucrativos e uma menor parte em ações de empresas de primeira linha com um bom histórico de pagamentos de dividendos. 

O investidor típico voltado para a renda é aquele que está se aproximando da aposentadoria. 

Ou qualquer um que não pode arriscar perder o valor principal, mas que tem a necessidade do crescimento do patrimônio ou de uma renda extra mensal para ajudar as despesas. Em geral, são investidores com perfil moderado.

Existem vários tipos de ativos e fundos que possibilitam a criação de uma renda passiva.

Alguns exemplos são as ações, fundos de investimentos imobiliários, tesouro IPCA com juros semestrais, etc.

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Crescimento

O modelo de alocação de ativos de crescimento é projetado para aqueles que estão apenas começando suas carreiras e estão interessados ​​em construir uma riqueza de longo prazo

Os ativos não precisam gerar receita corrente porque o proprietário está ativamente empregado, vivendo de seu salário para as despesas necessárias. 

Ao contrário de uma carteira de renda, o investidor provavelmente aumentará sua posição a cada ano, depositando fundos adicionais. 

Em geral, são investidores com perfil arrojado, que priorizam o aumento de capital e toleram melhor os riscos.

A maior parte de uma carteira de crescimento pode ser investida em ações e investimentos no exterior para se expor a outros mercados.

Equilibrado

No meio do caminho entre os modelos de alocação de ativos de receita e de crescimento está um meio-termo conhecido como portfólio equilibrado. 

Para a maioria das pessoas, a carteira equilibrada é a melhor opção. Não por razões financeiras, mas emocionais. 

As carteiras baseadas neste modelo tentam chegar a um compromisso entre o crescimento de longo prazo e a proteção do patrimônio. 

O resultado ideal é uma combinação de ativos que geram renda e se valorizam ao longo do tempo, com flutuações menores no valor principal do que acontece com o portfólio todo em crescimento. 

As carteiras equilibradas tendem a dividir os ativos entre renda fixa de médio prazo com ações de boas empresas, muitas das quais que paguem bons dividendos. Além de participações imobiliárias por meio de FIIs.

Reequilibrando o portfólio

Um investidor que está ativamente engajado em uma estratégia de alocação de ativos descobrirá que suas necessidades mudam à medida que passam pelos vários estágios da vida. 

Seu perfil de investidor também não é algo fixo. Geralmente sua tolerância ao risco aumenta conforme você aprende sobre o mercado e continua investindo continuamente.

Por esse motivo, alguns gestores financeiros recomendam mudar uma parte de seus ativos para um modelo diferente vários anos antes de grandes mudanças na vida. 

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Alocação e diversificação de ativos

Os termos alocação de ativos e diversificação de ativos geralmente se referem a diferentes aspectos do gerenciamento de riscos

De forma geral, quando falamos em alocação de ativos, estamos falando de uma estratégia relacionada à distribuição do capital em diferentes classes de ativos dentro de um portfólio de investimentos. 

A diversificação de ativos, por outro lado, geralmente descreve a alocação de capital dentro dessas classes de ativos. 

A ideia principal dessas duas estratégias é não colocar todos os ovos em uma única cesta.

Ou seja, combinar ativos e classes de ativos que não estão correlacionados.

O objetivo é minimizar os riscos e maximizar os retornos financeiros.

Aprender essas estratégias e usá-las em conjunto, é essencial para explorar o melhor dos investimentos e lucrar com segurança.

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