Stephen Schwarzman é um dos investidores mais bem-sucedidos do mundo, apelidado de rei da indústria de private equity pela revista Forbes.

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Ele cofundou o Blackstone Group em 1985 e o transformou em uma das maiores empresas de investimento do mundo, com quase US$ 1 trilhão em ativos sob gestão e negócios em private equity, imóveis e crédito, entre outras áreas.

É também uma das pessoas mais ricas dos EUA com um patrimônio líquido de US$ 30,9 bilhões, estimado pela Forbes, tornando-o a 50ª pessoa mais rica do mundo em 2023.

Conheça a trajetória do fundador de uma das principais empresas de investimento do mundo.

Quem é Stephen Schwarzman

Stephen A. Schwarzman é um empresário bilionário americano, presidente, CEO e cofundador do The Blackstone Group, uma empresa global de private equity.

Vida e carreira

Stephen Allen Schwarzman nasceu em 14 de fevereiro de 1947, na Filadélfia e cresceu nas proximidades de Abington, Pensilvânia, filho de Arline e Joseph Schwarzman. 

Seu pai, judeu filho de imigrantes de origem austríaca, era dono de uma loja de secos e molhados, onde Stephen o ajudava desde tenra idade.

Seu primeiro empreendimento foi aos 14 anos quando começou uma operação de corte de grama empregando seus irmãos gêmeos mais novos, Mark e Warren, para cortar enquanto ele trazia clientes. 

Stephen Schwarzman estudou ciências sociais na Universidade de Yale.

Ainda sem certeza do que carreira queria seguir, ele conheceu o ex-aluno de Yale, Bill Donaldson, durante um fim de semana de boas-vindas,e depois de se formar, em 1969, ingressou no banco de investimentos de Donaldson, Donaldson, Lufkin & Jenrette.

Em seus seis meses na empresa, desenvolveu um gosto por finanças corporativas, mas percebeu que precisava de mais treinamento antes de fazer carreira na área.

Schwarzman serviu brevemente na Reserva do Exército dos EUA antes de ser aceito na Harvard Business School, onde se formou em 1972 como mestre em administração de empresas.

Em 1972, Schwarzman conseguiu um emprego no então gigante de investimentos Lehman Brothers onde se tornou diretor administrativo e depois  Diretor Geral de Fusões e Aquisições Globais, aos 31 anos.

Em 1985, Schwarzman e seu seu ex-chefe que havia deixado o Lehman no início daquele ano, Peter Peterson, fundaram o The Blackstone Group.

Com apenas dois funcionários e US$ 400.000 de seu próprio dinheiro, Schwarzman e Peterson começaram a competir com os gigantes da indústria. 

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Em meados dos anos 80, havia um interesse generalizado em aquisições alavancadas, a compra de empresas com dinheiro emprestado. Schwarzman queria começar grande e levantou quase um bilhão de dólares para o primeiro fundo de private equity da Blackstone. 

Nesse momento oportuno, a Blackstone prosperou.

Em 1991, no auge de uma recessão no mercado imobiliário, Schwarzman mergulhou no setor adquirindo propriedades altamente lucrativas a preços baixos.

Nos anos seguintes, Schwarzman e Blackstone investiram em uma ampla variedade de setores, incluindo saúde, alta tecnologia e comunicações. 

A princípio, a maior parte dos investimentos do grupo estava concentrada nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha.

No auge de seu sucesso, Schwarzman tomou a decisão sem precedentes de abrir o capital da Blackstone, algo inédito para uma empresa de private equity nos Estados Unidos.

Em seu IPO, a Blackstone entrou no mercado com um valor de mais de US$ 40 bilhões, em 2007.

Enquanto Peter Peterson (falecido em 2018) se aposentou logo após a entrada na Bolsa de Valores, Schwarzman continuou.

À medida que a Blackstone cresceu, também cresceu o reconhecimento de Schwarzman como um poderoso investidor.

Ele chegou a  aconselhar os secretários do Tesouro Hank Paulson e Tim Geithner durante a crise financeira. 

Amigo de longa data de Donald Trump, Schwarzman também atuou como consultor do setor privado do ex-presidente.

Além de suas operações de private equity, a Blackstone administra fundos de hedge e presta assessoria em reestruturação a clientes corporativos. 

Em 2019, Schwarzman publicou seu primeiro livro What It Takes: Lessons in the Pursuit of Excellence, um best-seller do New York Times que se baseia em suas experiências em negócios, filantropia e serviço público.

Entusiasta das artes e da cultura, Stephen Schwarzman é diretor de longa data de importantes instituições culturais como a Biblioteca Pública de Nova York e o New York City Ballet. 

De 2004 a 2010, ele também atuou como presidente do John F. Kennedy Center for the Performing Arts em Washington, DC. 

Schwarzman ainda é membro do Conselho de Relações Exteriores, do Conselho Empresarial, da Mesa Redonda de Negócios e do Conselho Empresarial Internacional do Fórum Econômico Mundial. 

Ele é um ex-co-presidente da Partnership for New York City e atua nos conselhos da The Asia Society e do New York-Presbyterian Hospital, bem como no Conselho Consultivo da Escola de Economia e Administração da Universidade de Tsinghua, em Pequim. 

Schwarzman é um filantropo ativo. Em 2015, ele doou US$ 150 milhões à Universidade de Yale para estabelecer um novo centro de programação cultural e vida estudantil.

Em 2020,  ele assinou o The Giving Pledge , comprometendo-se a doar a maior parte de sua fortuna.

Na vida pessoal, Schwarzman se casou com sua primeira esposa, Ellen Philips, em 1971. Eles tiveram dois filhos: Teddy Schwarzman e Zibby Owens. O casal se divorciou em 1990.

Schwarzman casou-se em 1995 com Christine Hearst, que tem um filho de um casamento anterior.

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