Felicidade, dinheiro e sucesso fazem parte do pedido e das metas de muitas pessoas, mas existem algumas lições sobre isso que, muitas vezes, aprendemos tarde demais, e deixamos de aproveitar a jornada.
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Aos 81 anos, o escritor Peter Buckman aprendeu muita coisa durante sua trajetória.
Mesmo durante os altos e baixos de sua vida e carreira, ele diz que pode olhar para trás e se sentir razoavelmente bem-sucedido e feliz com tudo que viveu e conquistou.
Em artigo para a CNBC, ele compartilha nove lições importantes sobre sucesso, dinheiro e felicidade.
1. Lembre de ser gentil consigo mesmo
"A bondade pode ser dirigida tanto para dentro quanto para fora. Ser gentil consigo mesmo não é auto indulgência; é validar seu próprio valor."
Peter Buckman diz que, provavelmente, somos nossos críticos mais severos e que conhecemos nossas limitações melhor do que ninguém.
Então, quando as coisas não saem como se pretendia, às vezes é uma gentileza lembrar a si mesmo que suas intenções eram honrosas.
"Nem tudo que dá errado é sua culpa e, embora você seja bom em assumir a culpa pelo bem de uma vida pacífica, ser gentil consigo mesmo significa compartilhar o fardo da culpa que de vez em quando nos aleija."
Existem situações em que é melhor NÃO investir por conta própria, por isso, também é um ato de cuidado e gentileza consigo mesmo reconhecer que precisa de ajuda para cuidar de suas finanças.
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2. O dinheiro não vai te fazer feliz
O dinheiro permite que você aproveite a vida.
Segundo um estudo de Harvard, ter dinheiro suficiente - ou mais que suficiente - ajuda as pessoas a evitar diversos aborrecimentos do cotidiano que provocam estresse e, portanto, faria as pessoas mais felizes até certo ponto.
Para Buckman, ter mais e mais dinheiro não aumentará significativamente sua felicidade na vida.
Sua definição de felicidade e bem-estar "vêm de cuidar de si mesmo, das coisas boas que você experimentou (como amor e riso) e cultivar relacionamentos com pessoas que fazem uma diferença positiva em sua vida."
3. Você nunca é velho demais (ou jovem) para cometer erros
"Erros são sinais de vitalidade, inventividade e inteligência aventureira, pelo menos quando você é a pessoa que os comete."
Segundo Buckman, "você nunca tentará ou descobrirá algo novo se tiver medo de errar. Erros são uma parte inevitável do progresso, então não tenha medo de dar saltos, por mais assustadores que possam parecer."
Ele mesmo reconhece que há limites.
"Incompetência ou imperícia merece punição. Mas as pessoas — especialmente os mais jovens — devem estar cientes de que, geralmente, quando erramos, é sinal de que preferimos experimentar, em vez de sermos cautelosos a ponto de covardia."
Mesmo assim, há alguns erros que podemos evitar. Principalmente nas finanças, onde eles podem ser bem caros.
4. ‘Aposentadoria’ é um termo sem sentido
Buckman é autônomo e ainda trabalha, mesmo com seus mais de 80 anos.
Na época do artigo para a CNBC, ele disse que não planejava ou queria se aposentar tão cedo, já que tinha acabado de escrever um romance e tinha outro planejado.
"Em um mundo onde tantos sonham com a aposentadoria precoce, isso deve soar como um choque", diz.
Para ele, a “aposentadoria” é um termo sem sentido.
"Chamar-se aposentado é uma descrição totalmente imprecisa de todas as atividades e ansiedades que preenchem suas horas de vigília – e muitas vezes de sono."
"Só porque você não tem mais um emprego de tempo integral não significa que você se retirou do mundo ou que não tem mais nada a contribuir."
Pelo contrário, muitas vezes, quando as pessoas não têm mais a obrigação de trabalhar para se sustentar, elas passam a se dedicar a coisas que realmente as fazem bem, seja continuando no próprio trabalho ou mudando de carreira.
Outras se dedicam a ajudar os outros como forma de contribuir por onde chegaram.
A liberdade financeira tira um enorme peso das costas.
"Desistir de sua vida profissional ativa só porque você atingiu uma idade arbitrária é ridículo. Se você ainda está vivo, ativo, capaz e tendo orgulho e prazer no que faz, deve ser encorajado a continuar."
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5. O trabalho autônomo não é para todos, mas pode ser recompensador
Buckman aconselha aqueles que têm dificuldade em trabalhar para outra pessoa e tem energia, confiança e habilidades de comunicação e persuasão a considerarem trabalhar por conta própria ou administrar seu próprio negócio.
"Encontre uma lacuna no mercado e procure algo que ninguém mais fará - ou, se estiver fazendo, faça melhor."
Empreender é uma ótima maneira de aumentar os ganhos, mas ele reconhece que é arriscado e não é para todos.
"Você deve trabalhar mais do que nunca para alguma outra empresa ou corporação. E você deve estar preparado para tomar todas as decisões importantes, bem como assumir a responsabilidade por qualquer pessoa que você empregar."
"A boa notícia é que ninguém pode demiti-lo, a menos que você faça algo ilegal ou vá à falência. Mas se você fizer isso direito, acordará todas as manhãs ansioso pelo próximo desafio."
6. Mantenha seu motor de ambição funcionando
"A ambição é algo que você deve cultivar, mesmo que tenha deixado há muito tempo o mundo do trabalho em tempo integral e se vanglorie - provavelmente quando está bêbado, deprimido ou buscando empatia - por ter alcançado todos os objetivos que estabeleceu para si mesmo", diz Buckman.
Segundo ele, sem um objetivo, você corre o risco de ficar entediado, e isso pode destruí-lo.
"Uma ambição deve estar apenas - mas não muito longe - além do seu alcance. Na minha idade, ainda tenho a ambição de fazer minha caminhada diária um pouco mais rápido ou cozinhar um prato que nunca experimentei antes para impressionar minha esposa."
Suas maiores ambições nem sempre precisam estar relacionadas à carreira. Buckman diz que podem ser coisas que você nunca fez, como tocar piano.
"Então, depois de adquirir o básico, você deve jogar para vencer, porque nunca perdeu o espírito competitivo que o manteve em primeiro lugar."
"Ambição significa olhar para frente, e isso é sempre melhor do que olhar para trás", conclui.
7. Não adianta tentar fugir da mudança
A mente humana não gosta de mudança. Mudar é difícil e desconfortável, mas isso não significa que você deva evitá-la.
Buckman dá exemplos de como circunstâncias inesperadas podem ser impostas a nós como um acidente, perda de emprego, doença ou mau funcionamento de uma máquina da qual dependemos.
"Se seu parceiro quebrar uma perna repentinamente e você precisar abandonar suas atividades habituais para cuidar dele, mostre a ele como você é uma pessoa adaptável, tolerante e responsável - e mude de acordo."
Nem tudo vai sair conforme o nosso planejado. Existem situações fora do nosso controle, mas, mesmo assim, podemos nos preparar como podemos.
Manter uma reserva de emergência para não entrar em problemas financeiros com o inesperado é uma delas.
"O estranho é que, quanto mais velhos ficamos, mais reclamamos da mudança, mas muitos de nós já enfrentamos a maior mudança de todas: passar da independência para a dependência, com pouca ou nenhuma preparação. Suponho que seja porque é algo em que não queremos pensar muito, pois estamos secretamente confiantes de que vamos lidar com isso quando for necessário," diz Buckman.
8. Você pode ser um hipócrita mesmo sem saber
"Hipocrisia não é quando você diz a um ator que ele era maravilhoso quando era terrível, ou quando você diz a um amigo que ele está ótimo quando está mortalmente doente. Isso é ser bem-educado em prol de uma vida tranquila (e porque todos queremos ser amados)", resume Buckman.
"Hipocrisia é quando você promete que vai ver alguém que não tem desejo ou intenção de visitar; quando você diz que adoraria almoçar com alguém que evitou com sucesso por meses; quando você adiciona a um e-mail: 'Por favor, deixe-me saber se há mais alguma coisa que eu possa fazer', quando você claramente lavou as mãos sobre o assunto", explica.
"Hipocrisia é mentira, e você pode ser culpado disso sem nem mesmo perceber. E, no entanto, é repreensível quando você faz isso à distância. Não caia na armadilha de se acostumar tanto que não o incomoda mais."
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9. Não se preocupe em acompanhar as gírias
"Uma coisa é acompanhar os Kardashians, mas tentar acompanhar as gírias é outra coisa".
Segundo Buckman, é uma perda de tempo tentar se adaptar à cultura de gírias que está em constante mudança.
"Você é perfeitamente capaz de manter uma conversa decente com as palavras que já adquiriu ao longo dos anos", diz.
Agora, ele reconhece que aprender sobre os novos avanços da tecnologia pode ser essencial para sua carreira e contribuição para o mundo.
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